quarta-feira, 4 de julho de 2007

Como enfurecer seus subordinados em apenas uma lição

Por que não basta ser chefe, tem que azucrinar.
Um dos meus trabalhos é em um colégio particular relativamente grande, mas ainda negócio de família. Um das filhas dos donos assumiu um cargo teórico de "Supervisora Pedagógica" e inventou um diário eletrônico que funciona assim: no início do ano nós temos que preencher uma tabela absurdamente mal formatada no Word com uma previsão de aulas - datas, recursos utilizados, matéria dada - tudo em código (tipo X para sala multimídia, III para retroprojetor, d para dia de avaliação). Findo o semestre, é óbvio que o planejamento não foi cumprido a risca e o que nós temos que fazer? Reeditar o diário com o que realmente foi feito em sala de aula (e que está anotado claramente num diário de papel, daqueles comuns, de escola). Aí nós imprimimos os "diários eletrônicos" e entregamos para a delegacia de ensino, quando poderíamos muito bem ter entregue os diários de papel.
Uso burro da tecnologia é isso aí. E quando eu falo mal de pedagogos ainda me olham feio.

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