sexta-feira, 27 de junho de 2008

Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!

Boas férias para mim, criançada!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Mas antes de sair de férias...

Eu PRECISO dividir isso com alguém.
Na minha aula já foram atirados todo tipo de objeto, desde os clássicos bolinha de papel e materiais escolares em geral até tênis, fichário, canudinho. Mas desta arma aqui eu nunca tinha ouvido falar:
Doooooooooooooooooooooois
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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Trêêêêêêêêês
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terça-feira, 24 de junho de 2008

quarta-feira, 18 de junho de 2008

E na segunda série:

Tia Paula desenha um ônibus sem rodas na lousa.
"Turminha, what is this?"
"It's a buuuuuuuuuuuuuuuuus!"
"Very good! Mas está faltando alguma coisa no meu bus, não?"
"As roooooooooooodas!"
"Iiiiiiiisso. The wheels." Desenho as rodas. "Let's repeat: the wheels."
"The wheeeeeeeeeeeeeeels!"
"Então, turminha, nós vamos cantar uma música que fala das rodas do ônibus! Começa assim... The wheels on the bus go round, round, round..."
"Tiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaa eu conheço essa música! É da Xuxa!"

E pensar que nós estávamos indo tão bem...

domingo, 15 de junho de 2008

Enquanto isso, na pós...

Aula de Metodologia do Trabalho Científico. A professora distribui alguns textos para exemplificar parágrafo padrão e bibibi bóbóbó. Entre os textos está um trecho de Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque de Holanda. Lá pelas tantas, cidadã levanta o braço e pergunta:
"Mas Mayra, se eu quiser, por exemplo, citar esse senhor aqui o... Ségio Buarque de Holanda... "
Eu não ouvi o resto. Estava dominada pela indignação. E, sem querer parecer muito radical, mas eu acho que uma pessoa que se formou em Letras e se refere ao Sérgio Buarque de Holanda como se nunca tivesse ouvido falar dele merece morrer. Dolorosamente.

terça-feira, 10 de junho de 2008

E a errada sou eu?

Entro na sala do segundo colegial e dou de cara com um cidadão desenhando um pau tosco na lousa e declarando para a classe: "aí, ó, presente para a Paula!" Só isso já seria o cúmulo. Mas o que me chocou mesmo foi a reação de dois professores, homens, quando contei a história. Eles riram, não acharam tão absurdo assim e ainda questionaram: "ah, mas você mandou o cara para a diretoria mesmo?"
Vai ver eles têm razão. Quem sabe eu deveria ter mandado ele pegar aquele pau e enfiar no toba da mãe dele. Ou me esfregado no desenho e gritado: "u-hu, adivinhou o que eu estava querendo!" Ou olhado lascivamente para o moleque e dito: "desenhado eu não quero, só de verdade..."

NOT!

Sinceramente? Não tenho paciência nem estômago para esse tipo de brincadeira.

domingo, 8 de junho de 2008

Tia Paula vê o futuro

Festa junina do colégio. Barraca da pescaria. Para os não iniciados em assuntos juninos, a barraca da pescaria é o pior lugar para se trabalhar num evento desse tipo. Porque na pescaria todo mundo ganha. Sempre. Não é como na argola ou na boca do palhaço, onde te dão três chances e, se você for muito pequeno ou muito ruim mesmo, pode errar e não ganhar porcaria nenhuma. Na pescaria você recebe uma vara, se debruça no balcão e pode ficar lá eternamente, até pegar alguma coisa. E a pescaria lá no colégio é com os peixinho de madeira enfiados num tanque de areia e não boiando na água, portanto qualquer pessoa com o mínimo de coordenação motora consegue. Não preciso nem dizer então que a barraca da pescaria é a mais concorrida da festa e ser escalado para trabalhar nela significa horas de trabalho incessante, crianças gritando, pais tirando foto, dor nas costas e pernas de tanto abaixar para arrumar a meleca do tanque de areia.

E lá estava eu, com o saco na lua, minha companheira de barraca ocupadíssima batendo papo com alguém no canto e eu tendo que me virar em quatro para receber as fichas, entregar varinhas, recuperar peixes e entregar prendas que no dia seguinte estarão no lixo mesmo. Uma avó coloca um garotinho de uns seis anos para pescar. Mal pega na varinha, o moleque já me olha: “tia, me ajuda?”. Enquanto isso, a barraca lotava. Impossível. “Vai lá, rapaz, você consegue sozinho!” E corri para continuar atendendo todo mundo. Como assim “tia, me ajuda?” Menininhas menores que ele estavam pegando um peixe atrás do outro. Minha vontade foi de responder: “deixa de ser mole, moleque!”.

O fato que o garoto era ruim mesmo. Péssimo. Não conseguia nem colocar o anzol perto do tanque. Nisso a avó me olha: “dá uma ajudinha pra ele...” Dez crianças ensandecidas gritando “Tiaaaaaaaaaaaaaa!”, um calor infernal, eu praticamente sozinha na barraca e a velha acha que eu vou mesmo poder parar tudo e ficar segurando a linha do incompetentezinho para que ele ganhe um caminhão de plástico. Nessa hora baixou a mãe Dinah e tia Paula viu o futuro. Vi o moleque com seus vinte anos, sendo acordado pela mamãe com um copinho de leite com ovomaltine. Vestindo uma pólo rosa da Lacoste e indo para sua aula no curso de Administração da PUC. Indo para as micaretas de fim de semana e tratando suas ficantes e namoradinhas feito lixo. Xingando a mãe. Dando caixinha para o policial não multar. Resumindo, vi o garoto se tornando um ser completamente dispensável para a sociedade.

Tá, tô exagerando. Mas que eu fico puta de ver pais, tios e avós tratando suas crianças como se elas fossem a única coisa importante do universo inteiro, isso eu fico mesmo.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Muito franca!

O burburinho era grande na sexta série. Lá pelas tantas, alguém solta no fundão: "Ah, mas o Rider (o professor que dava aula de Inglês antes de mim no colégio) TAMBÉM era chato."